Plantas tóxicas: lindas e perigosas
Autor: Anita Cid - Data: 06/12/2008
Usadas para embelezar os ambientes, algumas plantas são tóxicas e causam danos à saúde quando ingeridas ou manipuladas sem precaução. Pelo menos 60% dos casos de intoxicação por plantas no Brasil ocorrem com crianças menores de nove anos. Pior, 80% deles são acidentais. Isso dá uma idéia da responsabilidade de um paisagista: tão importante quanto a beleza de um projeto é a segurança do cliente, de sua família e dos animais domésticos. Um bom projeto paisagístico não precisa, necessariamente, abolir essas plantas. Algumas podem ser substituídas por similares. Outras, basta dispôs-las de forma a ficarem fora do alcance de crianças.
E, para que os profissionais que executam os projetos paisagísticos não engrossem as estatísticas de intoxicação, a melhor arma é a informação e o uso de equipamentos de proteção, como óculos e luvas de jardinagem, que evitam o contato com a seiva tóxica. Algumas plantas podem causar cegueira, portanto, lavar bem as mãos após o manuseio é requisito básico para evitar acidentes. Havendo intoxicação, é importante guardar a planta para identificação e procurar um médico.
Criado em 1998, o Programa Nacional de Informações sobre Plantas Tóxicas lista 16 espécies entre as que mais causam intoxicação: tinhorão, taioba-brava, comigo-ninguém-pode, copo-de-leite, saia-branca (trombeta-de-anjo), aroeira, bico-de-papagaio (ou rabo-de-arara), coroa-de-cristo, avelós, urtiga, espirradeira, chapéu-de-napoleão, jasmim-de-cachorro, mandioca-brava, mamona e pinhão.
Fonte: Informativo Verde
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