Já ouviu falar em flores robóticas?
Autor: Regina Motta - Data: 26/07/2013
Uma parceria entre alunos da UNESP (Universidade Estadual de São Paulo) e o ITA (Instituto de Tecnologia da Aeronáutica) deu origem um jardim peculiar, composto por flores "robóticas". Feitas a base de circuitos elétricos e polímeros maleáveis, as flores respondem a celulares e aparelhos eletrônicos, acompanhando suas luzes de acordo com um sistema de pequenos sensores.
O Jardim robótico é uma obra interativa de arte-tecnologia cibernética projetada para se relacionar com o público. A obra foi concebida por pesquisadores da área de robótica e inteligência artificial da UNESP (através do Grupo de Automação e Sistemas Integráveis - GASI) e ITA e por alunos do curso de Engenharia de Controle e Automação da UNESP de Sorocaba, possível graças ao apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Origem Instituto Internacional de Comunicação e Cultura e da Fundação para o Desenvolvimento da UNESP (Fundunesp).
Versões robóticas de entidades usualmente presentes nos jardins biológicos (como flores, árvores e similares) foram concebidas para coexistir em um único ambiente, e, como qualquer ser vivo, para interagir com quem estiver presente. As obras respondem a estímulos de diferentes naturezas (visual, táctil, de iluminação, presença, etc.) e exibem comportamentos próprios quando, por exemplo, um expectador se aproxima, ou de acordo com a hora do dia em que a exposição é visitada.
As obras utilizam elementos no limiar da tecnologia disponível para remeter o público a um ambiente instigante e imaginário. A obra discute os avanços da sociedade tecnológica e utiliza seus próprios elementos para questionar o lugar que a tecnologia tem ocupado na sociedade contemporânea.
A interação com as plantas robóticas também podem vir de redes sociais.
O jardim foi exposto pela primeira vez na Campus Party de 2010, e hoje continua a vislumbrar visitantes do Campus de São Paulo (SP) da UNESP.
A tecnologia tende ganhar cada vez mais espaço na natureza e na sociedade contemporânea. O que você pensa sobre isso?
Fonte: www.floraweb.com