Amalia Robredo, paisagista da Argentina: Amor pelas plantas nativas

Autor: Paisagista Mariana Siqueira - Data: 18/05/2016

A Paisagista Amalia Robredo, professora da Universidade da República do Uruguay, ministrou a Palestra Introdução de Espécies Nativas no Paisagismo na UNB, e a Arquiteta paisagista Mariana Siqueira teve a oportunidade de conversar com ela e, gentilmente, compartilha conosco esta experiência.

Amalia Robredo


Paisagista Amalia Robredo

Mariana Siqueira: Ao mudar-se para o Uruguay, a paisagista argentina Amalia Robredo percebeu que a flora nativa da região - especificamente seu estrato herbáceo - era sumariamente ignorada por seus colegas de profissão. "Isso não pode continuar assim," pensou.

Com seu espírito investigativo e enorme entusiasmo, não sossegou até conhecer todas aquelas plantas, pesquisar sua reprodução, introduzi-las em viveiros e utilizá-las em seus projetos.

Amalia esteve no Brasil em maio para sacramentar sua parceria com o projeto Jardins de Cerrado, que visa a introduzir a flora rasteira do bioma dourado no paisagismo, e contou-nos um pouco de sua história nesta entrevista.

Mariana Siqueira: Conta pra gente um pouquinho da sua história, especialmente sobre como começou seu interesse pela flora nativa da costa do Uruguay.

Amélia Robredo:Eu vivia em Buenos Aires. Havíamos comprado uma chácara no Uruguai, meu marido à época e eu, e fomos morar ali. Eram cinco hectares, e não havia muito orçamento. Comecei a estruturar a chácara - eu vinha da escola dos livros de John Brooks, do rough e no-rough - e havia setores de prados, até então utilizados como pasto, que deixei simplesmente crescer.

Os dois primeiros anos foram incríveis. Nesses lugares, o gado havia estado pastando nos últimos sessenta anos, e agora começavam a aparecer umas florezinhas silvestres, umas gramíneas com umas espigas, umas inflorescências... que meus vasos de flor, em casa, nunca eram suficientes! Ao mesmo tempo, eu estava começando meu trabalho profissional ali e tinha muitos problemas em voltar a encontrar espécies que funcionassem em um clima diferente - estávamos sobre o mar.

E comecei a me apaixonar pela flora nativa. Foi então que eu disse: estou tendo tanto trabalho para que não morram certas espécies exóticas, e tenho outras que crescem sozinhas, sem nenhum cuidado, que são extraordinárias! Isso não pode continuar assim. E foi assim que tudo começou.

Mariana Siqueira: Por que te pareceu tão importante domesticar esta flora, introduzi-la ao paisagismo?

Amélia Robredo: Por um lado foi por isso, porque me estava custando encontrar uma paleta de plantas interessantes. Era limitada a quantidade de espécies com as quais eu podia jogar, era entediante.

E havia a questão da manutenção. Punta del Este é um lugar de férias, as pessoas fazem suas casas mas não vivem ali o ano todo, então a manutenção tem que ser simples, baixa. As plantas nativas eram a resposta.

Além disso, eu estava buscando uma identidade própria. Já trabalhava em Buenos Aires há algum tempo e queria que os jardins que fizesse fossem claramente argentinos. E agora queria o mesmo no Uruguai: eu tinha me apaixonado pela paisagem uruguaia, não fazia sentido tentar modificá-la.

Mariana Siqueira: Como foi o processo de conhecer essa flora mais a fundo?

Amélia Robredo: Nessa época eu comecei a fazer as viagens que faço todos os anos, organizadas pelo paisagista inglês Noel Kingsbury.
Noel é doutor pela mítica Universidade de Sheffield, que hoje é a líder absoluta em paisagismo, e também é escritor - escreve muitos livros com Piet Oudolf, por exemplo.

Todos os anos, ele organiza uma viagem de paisagismo com profissionais de todo o mundo, e nesse ano fomos à Alemanha. Ali eu lhe contei que, nos primeiros anos da minha chácara, eu estava fascinada com meus prados, mas que agora, no terceiro ano, eles tinham perdido diversidade. Eu já não tinha muitas das flores, tinha apenas duas ou três espécies... e algumas estavam feias.

E foi aí que Noel começou a introduzir certos conceitos para mim, primeiramente o que é a sucessão ecológica.

Cada lugar tem uma comunidade clímax e o lugar onde eu estava tendia a ser bosque. Então para continuar tendo prados - prado é, por definição, uma comunidade de herbáceas e gramíneas - e não perder diversidade, eu teria que roçar uma vez a cada ano ou dois.

O grande desafio era, então, saber em que momento do ano roçar. Essa foi a grande pergunta disparadora e, para respondê-la, eu precisaria conhecer cada um dos personagens da minha comunidade.

O primeiro que Noel me disse foi: Amalia, é preciso fazer um herbário, porque se não conhecemos cada um de nossos protagonistas, não podemos tomar decisões inteligentes.

E assim foi, fiz um herbário de mais de trezentas espécies. Eu juntava as plantas e, ao mesmo tempo, fazia fotografias, porque depois de um tempo o material seca e perde muita informação - você já não sabe qual é a cor, a forma.

Eu mandava as coletas para o laboratório de botânica da Universidade de Agronomia em Montevideo, e ficava a semana toda esperando a sexta-feira, quando me chegava a lista de plantas identificadas, para logo passar o fim de semana colocando nomes a cada uma das fotos.
Então eu buscava as plantas no Google e - era impressionante - não aparecia nada, salvo sobre aquelas que fossem consideradas ervas daninhas ou que tivessem bom potencial forrageiro.

Às vezes, o laboratório de botânica levava entre dois e três meses para me devolver os nomes, porque ninguém tinha interesse nessas plantas - até que chegou essa louca (risos).

Mariana Siqueira: Nesse momento você já começou a tentar domesticá-las?

Amalia Robredo: Nesse momento eu fiz uma espécie de minijardim botânico em casa: a horta deu adeus às verduras! Foi uma maneira de poder observar mais diretamente as plantas.

Então comecei a ver que de algumas podia ser feita divisão, outras davam sementes... e essas foram as primeiras pistas sobre como começar a reproduzi-las. Mas a reprodução mesmo foi outra etapa, e foi uma etapa bem difícil.

Tentei muito convencer os viveiristas: eu coletava as sementes e lhes dava pacotinhos com cem unidades por espécie, além de fazer palestras. Eles ficavam super entusiasmados, viam as fotos, viam as plantas e diziam "que disparate!, como não estamos produzindo isso!?", e plantavam as sementes.

Mas um viveiro dá muito trabalho, e um experimento ocupa um espaço físico com plantas com as quais você não sabe o que vai acontecer. Não sabíamos sequer se iam germinar ou não, muito menos se iriam vender.

E, no fim das contas, as plantas ficavam sem cuidado, os viveiristas acabavam optando por plantar espécies que sabiam que seriam vendidas. Porque é uma questão de oferta e demanda, os viveiros não vão produzir algo que o mercado não lhes pede. Então essa parte foi muito difícil, conseguir que alguém quisesse fazer pesquisa.

Mariana Siqueira: E o que aconteceu?

Amalia Robredo Bom, ai eu tive sorte, ou talvez tenha sido o destino, ou o fato de que a pessoa, com essa energia, vai buscando e buscando até encontrar.

Uma vizinha minha, que trabalhava com hotelaria, me contou que estavam fazendo um projeto de restauração do monte nativo, através de um certo Programa de Pequenas Doações.

Que genial, pensei, há pessoas que conhecem as plantas nativas. Entro em contato com elas, porque estava esperando, sempre, respostas, alguém soubesse algo desse assunto, mas a verdade é que não, ninguém sabia nada.

Eles estavam fazendo restauração com árvores e arbustos, enquanto eu estava me dedicando às gramíneas e herbáceas. Mas com essa espécie de entusiasmo que tenho, eu os conquistei, os seduzi com o que estava fazendo, e eles disseram para eu apresentar meu projeto para o Programa de Produção Responsável (PPR) , financiado pelo GEF - Global Environmental Foundation - com fundos de diferentes bancos, como o Banco Mundial.

E foi assim que me concederam um técnico e se montou todo um projeto. Eles me davam dinheiro para investir na produção de sementes no pequeno viveiro que eu tinha montado.

Então passei a ter uma pessoa que me ajudava, regava, dava manutenção e coletava dados, e um técnico que me ajudava a resolver vários problemas que apareciam.

E, a partir disso, foi impressionante como o olhar dos outros mudou. Soava importantíssimo receber uma bolsa do Banco Mundial, e as pessoas que antes me viam como uma "simpática, mas meio louca, que fica olhando as ervinhas do campo", agora se perguntavam "mas se o Banco Mundial está lhe dando dinheiro, o que ela estará fazendo, afinal?"

Soava importantíssimo receber uma bolsa do Banco Mundial, e as pessoas que antes me viam como uma "simpática, mas meio louca, que fica olhando as ervinhas do campo", agora se perguntavam "mas se o Banco Mundial está lhe dando dinheiro, o que ela estará fazendo, afinal?"


Muitos começaram a querer participar também, eu lhes preparei pacotinhos de sementes e eles se juntaram ao processo, produzindo gratuitamente. Depois eu utilizei essas plantas em jardins e, bom, foi um sucesso. E assim consegui publicar a pesquisa. A partir daí, foi uma bola de neve em que uma coisa levou a outra.

Mariana Siqueira: Que outras ajudas, sortes e sucessos fizeram com que você alcançasse seus objetivos?

Foi um trabalho em equipe, permanentemente. Muitas vezes, sinto que o que fiz foi unir o conhecimento de outros, potenciá-los, juntá-los, e agregar a minha parte para ter um resultado.

O primeiro de todos foi Noel Kingsbury - sem ele eu não poderia ter me organizado para isso. Ele, além de ter se convertido em meu mentor, é um amigo e sempre me colocou em contato com outras pessoas.

Através dele conheci, por exemplo, Cassian Schmidt, que tem um espaço chamado Hermannshof, perto de Munique, na Alemanha, onde desenvolveu o manejo de comunidades vegetais segundo premissas de ecologia: plantas pioneiras, competitivas e tolerantes ao stress.

Foi ele quem me ensinou a ver um canteiro não como um simples conjunto de espécies que escolhemos e colocamos, mas como uma comunidade vegetal, um todo que funciona com as mesmas necessidades ou não.

Outra das pessoas que conheci, e que sem dúvidas tenho que mencionar, foi Piet Oudolf, que também é uma pessoa extremamente generosa e humilde.

Ele sabe escutar, e tem uma experiência e um conhecimento enormes. Primeiro porque ele é viveirista, e essa é parte da razão de seu sucesso como projetista: ele conhece suas plantas, sabe do que precisam, do que gostam ou não.
Assim, pode armar comunidades com êxito, porque esse trabalho envolve muito de ecologia, muito de entender como as plantas vão viver entre si. Além disso, ele é um artista, então muito de como criar, desenhar e trabalhar com essas plantas, foi ele quem me passou.

Rafael Cortazzo é professor da Licenciatura em Diseño del Paisaje, Universidad de la República no Uruguai, e foi quem me convidou para ser parte do seu equipo en la cátedra de Anteproyecto 1, 2, 3, 4, 5 e Proyecto final.

Deu-me a oportunidade de conhecer um monte de pessoas do mundo acadêmico, de poder compartilhar o que sei e de plantar nos alunos essa sementinha, esse amor por sua própria flora, além de ensinar a metodologia para fazê-lo. Para mim, essa é uma oportunidade gigante.

Essas são as sortes que tive, sortes e também o saber aproveitar as oportunidades: creio que aproveitei todas, não deixei escapar uma sequer.

Mariana Siqueira: E quais foram os maiores desafios em seu caminho?

O maior desafio é a difusão. Não que eu não tenha conseguido difusão, porque sempre tive muito apoio dos meios de comunicação, mas conseguir resposta das pessoas: de alguma maneira, tenho que convencer todos os paisagistas do Uruguai a utilizarem essas plantas, porque se não há demanda, não há oferta.

Hoje, há um viveirista que produz em grande escala para mim, porque tenho a vantagem de ser, eu mesma, demanda como paisagista.

Mas me custa que outros paisagistas também as peçam. Há muitos que confiam em mim e me pedem sugestões, e pouco a pouco vamos formando essa massa. Por isso, o maior desafio é a massificação, porque se sou só eu, isso não passará de uma anedota na história, não vou conseguir que realmente se introduzam essas plantas de maneira constante no tempo.

Mariana Siqueira: Esse é o processo que você está vivendo agora?

Amalia robredoEm pleno processo. E seguimos provando as plantas nos jardins, porque ao longo do tempo você vê coisas que não funcionam tão bem como pensava... o processo de provar uma planta em um jardim leva entre cinco e dez anos, para ver o que ocorre, se são herbáceas de vida curta ou longa. Sempre há o que investigar.

Outra parte do processo é ser muito honesto consigo mesmo, porque chega um momento que você acha que todas as plantas são lindas, e é preciso certa objetividade para prosseguir. Eu sou muito subjetiva, então é Noel quem me organiza, quem me leva a estudar os atrativos que cada planta tem ao longo do ano para poder orquestrar tudo isso.

Mariana Siqueira: Quantas espécies você já conseguiu introduzir em viveiros, até agora?

Amalia Robredo Cerca de 30, o que não é muito, mas é relevante se você pensar que estamos falando de uma região que tem cerca de 300 espécies de herbáceas - algo em torno de 10%. O Cerrado, aqui no Brasil, tem mais de 11.000 espécies de plantas: conseguir introduzir 1.100 plantas seria, uau, uma revolução.

O Cerrado, aqui no Brasil, tem mais de 11.000 espécies de plantas: conseguir introduzir 1.100 plantas seria, uau, uma revolução.


Mariana Siqueira: Você acha que os jardins têm o poder de ajudar a conservar um bioma?

Amalia RobredoSim, totalmente. Basta pensar no Matorral Espinoso Psamófilo, que queremos preservar, na costa do Uruguai.
As pessoas vêm, destroem o que há, constroem suas casas e colocam gramados e outras coisas exóticas. Se pudessem fazer suas casas e nós, jardins bonitos mas ao mesmo tempo de restauração, voltaríamos a introduzir essas espécies.

Seria um sucesso do ponto de vista da manutenção e teríamos certo equilíbrio ecológico. Então veríamos essas casas delicadamente apoiadas na paisagem. Poderíamos não só deixar de perder, mas começar a ganhar o que se destruiu no passado, todo esse bioma costeiro que foi perdido.

Mariana Siqueira: Nos seus jardins, você utiliza apenas espécies nativas ou também as exóticas?

Uso de tudo. O naturalismo não é um movimento radical. Primeiro porque não tenho essas plantas à disposição, e depois porque não acredito em ser extremista.

Acredito que todas as plantas são ferramentas para lograr-se algo com estética, muitíssimas exóticas também têm seu valor ornamental, e as aproveito bastante.

Acho, inclusive, que posso fazer um jardim utilizando plantas exóticas que me façam recordar o prado nativo. O segredo está na maneira de plantá-las: posso ter um bloco com 200 Pennisetum juntos ou optar por plantá-los espalhados como nos prados que temos por aqui, ou em faixas, porque muitas vezes as gramíneas aparecem assim na natureza.

Mariana Siqueira: Que vantagens têm os jardins feitos com plantas nativas?

As vantagens saltam à vista. Para começar, não é necessário melhorar o solo - a menos que haja havido uma perturbação importante, é claro. Por outra parte, as plantas nativas, por seleção natural, são espécies que já resistiram, que são mais fortes; em geral, são plantas resistentes a doenças, que não demandam pulverizações, que não são atacadas por pragas massivas da mesma forma que as plantas exóticas.

Têm suas ferramentas para se defender. Além disso, são adaptadas às variações do clima existente. Não quer dizer que, por serem nativas, não vão precisar de cuidados, mas realmente precisam de menos cuidados e esforços de manutenção.

Mariana Siqueira: Você nos falou de Piet Oudolf, Noel Kingsbury, Cassian Schmidt. O que são os jardins naturalistas contemporâneos, ou o movimento New Perennial Gardens?

Amalia robredo Os jardins sempre refletem o momento histórico em que são feitos. Por exemplo, os cottage gardens, ingleses, que inspiraram todo esse movimento contemporâneo, eram feitos por pessoas do campo e coincidem com o momento em que a câmara dos comuns estava tomando impulso e poder.
Já Versalles tinha tudo a ver com o poderio do rei. Até pouco tempo, a grande tendência mundial em paisagismo era o minimalismo, "menos é mais".

Mas qual é o momento que estamos vivendo? Aquecimento global. Estamos vivendo toda essa perda de ecossistemas, e dando-nos conta de que "mais é mais".

E o paisagismo reage, em seguida, a isso. Percebemos que nossa profissão é uma oportunidade para fazer uma diferença no mundo - e que a ecologia tem que fazer parte do processo.

O naturalismo são três pontos: 1- A natureza como fonte de inspiração; 2- A ecologia, através da criação de comunidades vegetais (com maior densidade de plantio e biodiversidade), do manejo adequado da água, do cuidado com o solo e com a fauna. 3- A estética, porque é claro que somos contratados para fazer jardins lindos. É importante trabalhar em equipe, e podemos ajudar na conservação ao mesmo tempo em que fazemos um jardim bonito.

Mariana Siqueira: A obra de Roberto Burle Marx é bem conhecida entre os praticantes do paisagismo naturalista. Quais são as semelhanças e diferenças entre seus enfoques?

Sem dúvidas, Burle Marx é uma referência - não há sequer um dos grandes líderes do paisagismo, no momento, que não conheça muito bem sua história, toda sua obra.

Foi um homem absolutamente extraordinário, que teve a coragem de valorizar sua flora. Mas não foi só isso: ele fez a pesquisa, a produção, trabalhou em equipe com outras pessoas, se inspirou nessa flora e a reinterpretou, armou seu próprio estilo de paisagismo.

Valorizou a identidade local, deu-se conta de que é ridículo utilizar outra flora de difícil adaptação quando há uma flora nativa magnífica.

Acho muito importante que ele tenha usado essa flora tal como o fez, de forma muito geométrica e artística, para desprendê-la da imagem de selva e deixar que as pessoas soubessem que aquilo não era selvagem.

O naturalismo também começa com o plantio em grandes blocos, ou pinceladas, e depois vai evoluindo: os blocos começam a alongar-se, aparecem as faixas como as que fazia Gertrude Jekyll, depois essas faixas começam a ficar mais complexas, com mais espécies, até chegarmos a Piet Oudolf, que é de um nível de complexidade que leva a todo um sistema de desenho diferente. Mas não há dúvidas de que Burle Marx é um dos grandes pioneiros do naturalismo.

Lupinus bracteolaris, Aspilia montevidensis e Piptochaetium confusum



Prado com grande diversidade de espécies tolerantes ao estresse. Lupinus bracteolaris, Aspilia montevidensis e Piptochaetium confusum ao fundo.

Eupatorium macrocephalum



Borboleta monarca se alimenta de Eupatorium macrocephalum

Poa lanuginosa, Stevia satureifolia, Eupatorium macrocephalum, Petunia axillaris, Baccharis trimera, Eupatorium subhastatum,Gauras, Physostegia venusta



Canteiro cheio de plantas nativas e exóticas ao redor de uma casa. Entre as nativas, Poa lanuginosa, Stevia satureifolia, Eupatorium macrocephalum, Petunia axillaris, Baccharis trimera, Eupatorium subhastatum. Entre as exóticas, Gauras, Physostegia venusta e ervas de cozinha e temperos integradas ao plantio.



Jogo de formas de flores, esferas e espigas. A textura da gramínea é usada para cortar a composição.



Comunidades de herbáceas e gramíneas ao redor de uma piscina, gerando privacidade sem bloquear a vista para o campo



Uma área muito exigente, em frente ao oceano. Foram utilizadas tanto espécies nativas quanto exóticas, mas todas com baixa manutenção e boa integração com a paisagem

Sisyrinchium palmifolium, Baccharis trimera, Sorghastrum lindmanii, Verbena bonariensis, Elionurus muticus,Grindelia orientalis



Bem próximo ao mar, escadaria rodeada da endêmica Grindelia orientalis atravessa uma massa de plantas nativas Sisyrinchium palmifolium, Baccharis trimera, Sorghastrum lindmanii, Verbena bonariensis, Elionurus muticus, além da exotica Lavandula angustifolia.

Veja também:

* Introdução de Espécies Nativas no Paisagismo: Palestra com Amalia Robredo

* AuE Software e o Lançamento do Livro "Guia de Gramíneas do Cerrado"

* Projeto de Ricardo Marinho: A Floresta no Jardim


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