Conheça os cinco maiores projetos de paisagismo do mundo
Autor: Brenda de Melo Esteves - Data: 08/12/2023
As áreas verdes tem inúmeros benefícios pra sociedade, que vão desde o controle de temperatura ambiente até a valorização visual do lugar.
Neste artigo, vamos mostrar os cinco maiores projetos de paisagismo do mundo.
5 – Instituto Inhotim, no Brasil
O Instituto Inhotim é um museu de arte contemporânea e jardim botânico localizado em Brumadinho (MG). Reconhecido como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) pelo governo de Minas Gerais em 2008, o Inhotim é uma organização privada, sem fins lucrativos, sustentada por doações de pessoas físicas e jurídicas, seja diretamente ou por meio de incentivos culturais federais e estaduais. – Para organização de ingressos e eventos. Fundado pelo empresário mineiro Bernardo de Mello Paz desde a década de 1980, um dos maiores museus a céu aberto do mundo nasceu em 2006 da terra preta de uma fazenda local.
A localização especial entre o rico bioma Mata Atlântica e Cerrado e a paisagem exuberante do passeio de 140 hectares oferecem aos visitantes uma experiência única que combina arte e natureza. A coleção inclui aproximadamente 1.862 obras de mais de 280 artistas de 43 países, e mais de 4.300 espécies de plantas raras de todos os continentes estão expostas fora e dentro das galerias do Centro Botânico.
Os jardins, cuja construção começou na década de 1980, foram projetados por Pedro Nehring, que ainda hoje é o responsável pelo paisagismo. Entre 2000 e 2004, Luiz Carlos Orsini assinou um projeto paisagístico de 25 hectares. Hoje o instituto tornou-se referência nacional e internacional em paisagens tropicais modernas.
No total, são mais de 140 hectares de área visitada e 250 hectares de Reserva Particular do Patrimônio Inhotim (RPPN). O Jardim Botânico do Inhotim (JBI) administra um acervo botânico com mais de 4,3 mil espécies nativas e exóticas brasileiras de todo o mundo, e pesquisa e monitora o patrimônio natural do Instituto.
Fonte: https://www.inhotim.org.br
Fonte: Conexão 123
4 – Jardins de Versailles, na França
Os jardins e Versailles foram desenhados por André Le Nôtre, e marcou sua carreira tão quanto a história da França. Começou a criar os jardins em meados de 1661 até a sua morte, e 1700.
Eles ocupam cerca de oitocentos hectares de terra, e em 1979, foram considerados parte do patrimônio mundial pela Organização das Nações Unidas Para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
O paisagista em questão, é amplamente reconhecido pelas suas criações refinadas e pela construção de perspectivas que proporcionam lindos panoramas. A série de caneiros planos possibilitam que se descubra várias paisagens novas, que vão surgindo ao decorrer do passeio pelo jardim.
As suas maiores realizações dentro do projeto são os canteiros baixos em forma de bordado, e o grande canal.
Fonte: Paris city vision
Fonte: Unitur
3 – Kew Gardens, na Inglaterra
O Kew Gardens, na Inglaterra, ocupa cerca de 121 hectares de terra e desde 2003 é considerado patrimônio mundial pela UNESCO.
O Jardim Botânico Real se destaca e relação a história e pesquisa cientifica de flora, sendo que o seu acervo é um dos maiores do mundo, com mais de 27 mil espécies, entre elas 14 mil árvores. Ele conta com estufas e jardins que reproduzem vários habitats do mundo. Ao todo, são 12 jardins espalhados, projetados com diferentes temas.
Fonte: Londres para principiantes
Fonte: Viajonários
2 – Keukenhof, na Holanda
O parque Keukenhof, na Holanda (na cidade de Lisse, a 36 km de Amsterdã), é consierado o maior jardim de flores do mundo! São 32 hectares com mais de 7 milhões de bulbos, incluindo mais de 800 variedades de tulipas, e também se pode encontrar inspiração para jardins, esculturas, exposições de arte, notícias sobre jardinagem, exposições de flores e muito mais em todo o jardim.
Em 1857, o arquiteto paisagista Jan David Zocher e seu filho Louis Paul Zocher (que também se tornariam designers do Vondelpark de Amsterdã alguns anos depois) renovaram os arredores do castelo.
A ideia do jardim de flores veio do então prefeito de Lisse em 1949, W.J.H. Lambooy, junto com diversos fabricantes e exportadores de bulbos de flores. Os produtores planejavam realizar uma exposição de bulbos de flores na propriedade durante a primavera. Os produtores de flores de todo o país e da Europa podem apresentar os seus híbridos para ajudar os Países Baixos, o maior exportador mundial de flores.
O parque foi inaugurado em 1950 e foi um sucesso imediato, atraindo 236 mil visitantes.
Fonte: Compartihe viagens
Fonte: Dicas de Amsterdã
1 – Giverny, na França
Os jardins de Giverny, na França, são obras originais de Claude Monet, que contou com a ajuda de jardineiros locais.
O projeto teve seu início frente a casa que Monet viveu e faleceu, tendo se mudado para lá em 1883 e se envolvido inteiramente no mundo da jardinagem e das plantas.
Ao longo de várias décadas, ele criou dois jardins completamente originais que não podem ser replicados em nenhum outro lugar. Como uma obra de arte viva, está repleta de jogos de luz e cor, refletindo a essência do Impressionismo. Ele mais tarde usaria estes cenários para retratar em suas pinturas, pois, os ambientes ao ar livre são uma ótima fonte de inspiração para pintores impressionistas. Isso ocorre porque as nuances do tom da cor tornam-se mais distintas à medida que a luz solar muda.
Para a criação dos mesmos, Monet empreendeu ações ousadas, como o desvio de um braço do curso do rio Epte para criar um jardim aquático. Em um terreno de 5.000 m² adquirido ulteriormente, ele criou, a partir de 1894, o segundo jardim em um cenário idílico com lago, ponte japonesa e ninfeias.
As plantas retratadas em sua mais famosa série de pinturas a óleo é outro resultado do artista em sua visão da natureza. Com a ajuda do horticultor Joseph Bory Latour-Marliac, ele criou espécies únicas de ninfeias, com diferentes cores e formas, por meio da combinação da variação branca que florescia na França com outros exemplares importados do mundo todo.
Monet apreciou especialmente o dinamismo do jardim, onde as flores desabrocham continuamente de abril a novembro e o clima e a atmosfera mudam dependendo do clima. Com tipos diferentes de flores e folhagens. Glicínias, agapanthus, dálias, papoulas, peônias, azaleias, capuchinhas, íris, macieiras, cerejeiras, bambus e salgueiros-chorões compõem o cenário com caminhos de pedra e pergolados com trepadeiras.
Fonte: Casa e Jardim
Fonte: Diário da região
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