Versão 2006 traz novos recursos e aperfeiçoa técnica de paisagismo
Autor: Adriana Corrêa - Data: 06/01/2006
"O paisagismo é a arte de criar espaços para a convivência do homem com o ambiente que o rodeia." A definição do arquiteto Paulo Eduardo Bracher Jr. nos leva a crer que, assim como no resto do mundo, o paisagismo tende a se profissionalizar para atender as exigências cada vez maiores dos novos consumidores. Pensando nisso, a AuE Soluções se antecipou e lançou a versão 2006 dos softwares AutoLANDSCAPE e PhotoLANDSCAPE para que os profissionais possam aumentar a qualidade de seus projetos e surpreender seus clientes com requinte de informações e imagens.
O arquiteto Paulo Eduardo participou da concepção da nova versão e explica o que mudou em relação à anterior. Segundo ele, a idéia foi concebida com o foco na estética e na funcionalidade do trabalho de arquitetos, biólogos e agrônomos que atuam como paisagistas. Esta convivência interdisciplinar permitiu que o software fosse concebido de modo a atender diversas demandas. "Foram criados 50 campos para o cadastro de filtros e subfiltros com diversas características de plantas, pisos e mobiliários. Essas informações nos permitem identificar a vegetação mais adequada a um determinado tipo de clima, solo e região, e ainda nos auxilia na escolha de acessórios que melhor se encaixam no orçamento disponível."
Para compreender melhor, vamos a alguns exemplos de filtros criados para as novas versões. Quanto ao tipo de uso, as plantas foram divididas em ornamentais, frutíferas, hortaliças e medicinais. De acordo com o arranjo das folhas, elas foram classificadas como simples, pinadas, bipinadas e rosetas. Quanto à expressão sexual, podem ser monóicas, dióicas e hermafroditas. Já as folhas, frutos e plantas como um todo foram separadas em perfumadas, tóxicas, comestíveis, adequadas para interiores e outras características. Outra opção de filtros, são os tipos de inflorescência, como os cachos, os capítulos e as umbelas. Na classificação de odores ainda é possível buscar plantas com perfume agradável, agradável à noite, desagradável ou sem odor.
Dessa forma, o paisagista pode, por exemplo, buscar no sistema uma planta ornamental de folhagem simples, fruto comestível e flores de perfume agradável. O programa fornece a relação de espécies que se encaixam às exigências e o projetista escolhe a espécie ideal, de acordo com o uso indicado no programa.
Uma informação nova são os usos não indicados, que advertem sobre condições incompatíveis ou desfavoráveis de clima, solo e etc. Outra novidade é que, agora, é possível conhecer os meses de floração, frutificação e propagação de uma determinada planta, e não apenas a estação, como na versão anterior. Todas as espécies ainda podem ser encontradas de acordo com o diâmetro do caule e o estado ou região de origem. Além dos já existentes, Paulo Eduardo afirma que é possível criar novas características para os filtros ou, ainda, complementar os atuais.
Outros itens dos programas foram revistos e tiveram alguns pontos complementados, como o esquema de execução (modo de plantio), os usos indicados, a forma de propagação e a freqüência das regas. As informações foram ampliadas também na classificação de caules e raízes, subdivididos, respectivamente, em aéreos e subterrâneos e aéreas, aquáticas e subterrâneas. O cadastro das fotos ganhou tamanhos e extensões variadas, conforme a preferência de cada profissional. Como item opcional, ainda tornou-se possível cadastrar o negativo e registrar o local de origem da foto.
A nova versão possui 1.110 espécies botânicas - quase o dobro da anterior -, 71 diferentes pisos e 118 tipos de mobiliários como bancos, lixeiras e vasos, entre outros. Com todos esses recursos, a utilização dos programas está mais simples e prática, as informações botânicas mais detalhadas e a ampliação de dados facilitada. A qualidade das imagens foi outra preocupação dos criadores da tecnologia. O resultado, profissionais de todo o Brasil já podem conferir.