AuE Soluções discute a procedência geográfica das plantas ornamentais usadas no Brasil no 61º CNBot
Autor: Anita Cid - Data: 07/08/2010
Entre os dias 5 e 10 de setembro, a cidade de Manaus será palco do 61º Congresso Nacional de Botânica. Na programação estão 7 palestras, 20 simpósios, 25 mesas redondas, 16 Mini-Cursos / Oficinas. O congresso reunirá importantes nomes como Philip M. Fearnside do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), José Rubens Pirani da Universidade de São Paulo (USP), Alexandre Antonelli da Gothenburg Botanical Garden, na Suécia, William Milliken da Royal Botanic Gardens, Nanuza Luiza de Menezes da Universidade de São Paulo (USP) e Robyn J. Burnham da University of Michigan.

A AuE Soluções apresentará um poster que relata o trabalho desenvolvido para a elaboração do banco de dados dos softwares AutoLANDSCAPE e PhotoLANDSCAPE. " A AuE Soluções vem desenvolvendo desde meados da década de 1990 um banco de dados com informações detalhadas sobre plantas ornamentais utilizadas no país. Nos últimos 13 anos, documentamos a ocorrência de plantas ornamentais em 67 cidades, de 11 estados mais o Distrito Federal. Assim o banco de dados conta hoje com cerca de 2.000 espécies", explica Guilherme Motta, diretor da empresa e um dos autores do painel. Estão presentes ervas, arbustos, árvores e trepadeiras, tanto de hábitats terrestres como aquáticos. "O objetivo do trabalho é reportar a procedência geográfica das plantas contidas no banco de dados da AuE Soluções", explica.

Como resultado, concluímos que a grande maioria das plantas ornamentais amostradas veio de outros países ou continentes. No cômputo geral, encontramos os seguintes valores: 30% das plantas cultivadas vieram da Ásia; 24% das Américas do Norte, Central ou do Sul (excluindo o Brasil); 13% da África; 6% da Oceania e 6% da Europa. Julgamos que o percentual de espécies nativas (21%) é relativamente baixo; para aumentá-lo, propomos que mais espécies brasileiras sejam cultivadas para fins ornamentais. Entre os benefícios advindos com a adoção dessa proposta, cabe ressaltar que ela tende a reduzir os riscos de invasão e homogeneização de comunidades biológicas, dois dos problemas que comumente estão associados ao cultivo de plantas ornamentais.
Além do diretor da empresa as biólogas Gláucia Maria Alves de Oliveira e Marinês Eiterer participaram da elaboração do trabalho Para outras informações sobre o congresso acesse http://www.61cnbot.com.br/.
Depois deste estudo a AuE Soluções iniciou uma campanha que tem como objetivo privilegiar as espécies nativas do Brasil. Na Garden Fair 2010 foi lançado o poster Palmeiras Nativas do Brasil, que foi distribuido como brinde para os participantes do congresso.
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