Prof. Julio Pastore, da UNB: Jardins do Cerrado, jardim de Cora Coralina e muito mais

Autor: Regina Motta - Data: 23/02/2020

É motivo de orgulho para a AuE Software, através de nossa Revista, apresentar aos nossos leitores o Prof. Julio Pastore, da Faculdade de Agronomia e Veterinária da UNB, um dos responsáveis pela Disciplina de Verão de 2020: Cerrado – experiência e invenção. Agradecemos a sua gentileza e disponibilidade em nos atender, em nome de nossos milhares de leitores que, certamente, apreciarão seu conhecimento e informações.

Professor Julio Pastore UnB


Professor Julio Pastore UnB

Jardim da casa de Julio Pastore em São Paulo


Jardim da casa de Julio Pastore em São Paulo

Auepaisagismo: Como foi a sua escolha pelo Curso de Agronomia e a opção pelo exercício do Magistério?

Escolhi fazer agronomia pelo contato com a natureza que a profissão poderia proporcionar e a perspectiva de trabalhar ao aberto. A opção pelo magistério surgiu mais tarde, durante o doutorado, devido à possibilidade de continuar me dedicando aos estudos teóricos e ao gosto que tomei pela atividade de pesquisa. Sou professor há três anos e me encontrei na profissão: hoje desenvolvo com satisfação e entusiasmo atividades de ensino, pesquisa e extensão na área de paisagismo.

Auepaisagismo: Observamos em seu extenso e admirável currículo que o Paisagismo foi uma escolha bastante determinante. O que nos pode contar sobre esta predileção?

Meu pai é arquiteto e exerceu, entre tantas outras atividades, a profissão de paisagista. Como acontece muito, ele acabou envolvendo toda a família nas atividades do viveiro e da lida com jardins. Foi trabalhando com ele que surgiu o meu interesse pela possibilidade de criar um jardim que pudesse encantar as pessoas.

Foi uma descoberta, uma paixão arrebatadora, que foi se enriquecendo de temas à medida que fui percebendo o quanto os jardins (e o verde, e os espaços abertos, em uma fórmula mais geral) têm sua beleza e seus usos ligados a uma variedade de significados na vida das pessoas.

Um ponto marcante neste processo foi ter ajudado meu pai no trabalho de requalificação dos jardins da casa da poetiza Cora Coralina, em Goiás, que acendeu meu interesse pelos jardins mais simples, antigos, que são marcados por uma relação com o espaço e com as plantas de muita afetividade.

O quintal da Cora, como é tradição no centro do Brasil, possui uma área grande, rica de usos, desde uma coleção de flores exóticas em vasos, perto da casa, passando por jardins floridos, horta, pomar de ateiras até frutíferas de grande porte no fundo. No desenvolvimento do projeto pesquisamos passagens sobre jardins em seus textos e visitamos jardins antigos da cidade para aprendermos como eram feitos, entrevistando suas donas: senhoras que tinham sido amigas de Cora, que com ela trocavam plantas - e que inclusive tiveram a gentileza de doar algumas mudinhas de plantas que haviam vindo do jardim da poetiza. Foi a melhor escola de todas. Desde então decidi que buscaria aprender o máximo que pudesse sobre paisagismo, tanto nos aspectos técnicos/práticos quanto históricos e subjetivos.

Pomar de ateiras na casa de Cora Coralina - Goias Velho GO


Pomar de ateiras na casa de Cora Coralina - Goias Velho GO

Auepaisagismo: Além da atividade docente, também se dedica aos projetos de paisagismo?

Nas disciplinas que assumi na universidade, “Paisagismo”, “Jardinagem” e “Arborização Urbana”, tenho buscado tirar partido da minha experiência profissional para tentar cultivar nos alunos o mesmo interesse que tenho pelo paisagismo. Um dos caminhos para isso tem sido minha atuação na estrutura administrativa da universidade pois, além de professor, assumi também a função de coordenador de Parques e Jardins da UnB, o que tem demandado projetos de paisagismo, em várias escalas, para os campi da universidade.

Para atender a demanda, estamos reestruturando o serviço de elaboração de projeto, buscando envolver ao máximo os alunos das disciplinas de paisagismo e estagiários.

Os resultados têm sido promissores. Além disso, participo de algumas iniciativas de pesquisa e extensão que acabam resultando em projetos de arborização urbana e paisagismo, sempre com a participação de alunos.

Entre os principais, está um projeto (premiado pelo governo distrital) de arborização comunitária num bairro construído dentro do programa Minha Casa Minha Vida, o Paranoá Parque, no Distrito Federal, onde moram 30.000 pessoas e não havia nenhuma, nem uma mesmo, árvore na parte interna das quadras.

Este problema não é exclusivo do Paranoá Parque, aliás, e o objetivo do projeto é contribuir para o desenvolvimento de soluções voltadas para a arborização de bairros periféricos do Distrito Federal, que é talvez a pior do Brasil.

Há também projetos envolvendo o uso de vegetação do Cerrado dentro e fora da UnB, em especial um projeto paisagístico que fizemos, com a participação de alunos oriundos de diversas graduações para a Casa Oscar Niemeyer, em Brasília, e alguns jardins experimentais na Universidade e em outras áreas públicas. Outro projeto ao qual tenho me dedicado, junto com o arquiteto e paisagista Matheus Maramaldo e um time de colaboradores aos quais devemos muitíssimo, é a transformação do viveiro da UnB em um jardim aberto à visitação, projeto este denominado “Museu das Flores”.

Este espaço é dedicado a abarcar as várias formas de interesse e técnicas de cultivo de jardins, além de abrigar uma coleção de plantas ornamentais. É um projeto de paisagismo que vai se desenvolvendo na medida do envolvimento de alunos das disciplinas de Jardinagem e de Paisagismo, assim como da comunidade acadêmica mais ampla e também de pessoas externas: paisagistas e interessados em geral, o que torna possível que a iniciativa vá alargando seus horizontes: flores anuais, bulbosas, tradicionais, frutíferas, medicinais, perfumes, chás, horta, jardins temáticos, mobiliário, orquidário... todas as formas de envolvimento com o jardim nos interessam e vão enriquecendo o projeto inicial.

Plantas naturais no Jardim do ICC - UnB


Plantas naturais no Jardim do ICC - UnB

Viveiro da UnB


Viveiro da UnB

Viveiro UnB


Viveiro UnB

Auepaisagismo: O Cerrado tem uma grande relevância em seus estudos, não é? Como o Cerrado tem aparecido no Paisagismo?

Todo paisagista se depara, constantemente, com questões de continuidade entre jardim e paisagem. Para aqueles que trabalham no Cerrado, isto se coloca de forma dramática: como fazer um jardim que se integre/expresse a paisagem? Como tirar partido da beleza do Cerrado no paisagismo?

Este ponto, historicamente, a despeito do interesse e da iniciativa de alguns, tem sido um desafio. Não é apenas um problema de disponibilidade de mudas nos viveiros (quase não há). É mais difuso: envolve também o paisagista, o jardineiro e o cliente.

Ainda estamos aprendendo a conhecer o potencial paisagístico da flora do Cerrado, ainda estamos aprendendo a cultivar e admirar suas espécies, e a fazer composições que tirem o melhor proveito delas.

É uma questão de desenvolvimento de aspectos técnicos, mas também de desenvolvimento de linguagem – uma linguagem referenciada pela beleza de uma região (um Domínio fitogeográfico, seria o termo técnico) que ainda estamos, como sociedade, aprendendo a apreciar como uma paisagem tão bela e importante do ponto de vista ambiental quanto as paisagens consagradas da Europa ou as florestas tropicais.

Vale notar, neste ponto, o recente impulso que vem ocorrendo em Brasília, mas também em Minas Gerais, Goiás e mesmo São Paulo (do que soube), que tem envolvido diversos atores, das mais variadas origens, e que tem resultado em iniciativas muito interessantes, com potencial de se tornarem exemplares para o futuro do paisagismo no Brasil. Neste processo, destaco a atuação da Mariana Siqueira e do Sérgio Borges, em Brasília, e da Kátia Matos, em Belo Horizonte.

Auepaisagismo: Como consegue as mudas nativas? Você as cultiva?

As espécies arbóreas do Cerrado, principalmente as de floração mais chamativa, já são comumente encontradas em viveiros de todo o Brasil. Quando alguém procura espécies herbáceas ou semi-arbustivas, a história é diferente. Foi somente nos últimos anos que começou a se estruturar, ao menos em Brasília, a comercialização de sementes e mudas de espécies nativas para paisagismo, destacando-se a atuação da Rede Sementes do Cerrado e da associação de coletores de sementes Cerrado de Pé.

Sementes de plantas do cerrado


Sementes de plantas do cerrado

No nosso caso, as mudas para os experimentos e os jardins experimentais que temos realizado são produzidas por sementes, no próprio viveiro da universidade, ou semeadas diretamente in loco.

Auepaisagismo: Quais as espécies mais indicadas?

O Cerrado é um banco quase infinito de espécies e estamos ainda começando a conhecer melhor cada uma delas, seus papel ecológico, seu potencial econômico e, ao que nos importa aqui, seu potencial paisagístico.

Como nosso interesse é direcionado especialmente para espécies aptas para composições naturalistas ao estilo de paisagistas como Piet Oudolf e Gilles Clement, com predomínio de herbáceas e acentuada diversidade de espécies, nas expedições de prospecção temos procurado, a princípio, por espécies herbáceas com floração ou arquitetura mais vistosa e/ou porte elegante, por exemplo. No entanto, claro, cada planta tem sua beleza e cabe ao paisagista aprender a tirar partido de suas particularides.

Mas os trabalhos de prospecção são só o primeiro passo. Antes de uma espécie entrar de fato na paleta do paisagista, é preciso conhecer melhor suas exigências de solo, hábitos de crescimento, resposta aos cuidados de cultivo, etc. Estas características é que vão determinar, também, quais espécies são mais indicadas de acordo com cada caso objetivo.

Por exemplo: temos percebido que algumas espécies de Cerrado toleram bem solos alterados e calcareados. Estas podem ser particularmente indicadas para áreas urbanas.

Atualmente, a Soraia de Mello, em pesquisa para concluir sua especialização na Escola de Paisagismo de Brasília, encontrou relato do uso de mais de 40 espécies herbáceas do Cerrado por oito paisagistas que ela entrevistou - eu incluído.

Nos experimentos que temos feito na UnB, estamos trabalhando, em algum estágio, com aproximadamente 100 espécies diferentes, entre gramíneas e herbáceas de folha larga, muitas delas já plantadas em jardins.

Auepaisagismo: Por que não fazer jardins tradicionais?

Jardins com plantas da própria região têm maiores probabilidades de apresentar resiliência às adversidades do meio urbano, devido à adaptação das plantas às condições locais. Pelo mesmo motivo, podemos esperar que estes jardins apresentarão menor demanda de água e cuidados de manejo.

Por exemplo: estamos testando formar campinas floridas com espécies de Cerrado que, por seu ciclo de crescimento, demandariam apenas uma roçagem anual, nenhuma aplicação de adubo ou defensivo. Se comparadas aos tradicionais canteiros de flores anuais, renovados a cada 3 meses e irrigados continuamente, o custo e o impacto ambiental pode vir a ser muito mais baixo.

Mesmo na comparação com um gramado rústico, de grama batatais (Paspalum notatum), que não é irrigado ou adubado nas áreas públicas do DF, a necessidade de apenas um corte ao ano da campina, em comparação ao gramado, que é podado de 9 a 10 vezes por ano, no mínimo, pode significar uma considerável vantagem econômica.

Além disso, a diversidade de espécies pode abrigar maior biodiversidade, inclusive quanto à biota que vive no solo, ampliando assim seus serviços ambientais. Alem disso, essas áreas podem ter composições variadas, podem vir a ficar bonitas e, pela sua beleza mesmo, cultivar nas pessoas o interesse pela nossa natureza e nossas paisagens.

Mas tudo isso, acredito, para a maioria das pessoas envolvidas nestas descobertas e nestes estudos, deve ser visto como uma possibilidade de enriquecimento para o paisagismo, e não propriamente de uma questão de substituição simples de um "modo de fazer" por outro.

Na minha opinião, as plantas ornamentais e jardins tradicionais, além de poderem representar uma adequada resposta técnica a certas demandas do paisagismo, são uma riqueza da nossa cultura. Do mesmo modo, a nossa relação com o verde público e com as muitas formas de se fazer e viver os jardins ultrapassa uma análise estritamente objetiva.

Não devemos de forma alguma perder de vista que o paisagismo é um campo do design que responde a nossos anseios também afetivos e estéticos, pois de outro modo a própria qualidade das soluções estará em risco.

O que precisamos é ampliar nosso leque de respostas através de pesquisa científica e exploração estética - que nos informem sobre os impactos ambientais e econômicos das decisões projetuais ao mesmo tempo que nos mostrem novas nuances de beleza e de significados.

Auepaisagismo: A Disciplina de jardinagem, iniciada este ano na UNB e sob sua responsabilidade, está sendo bem procurada? Quais as práticas desenvolvidas?

Esta disciplina foi criada em 2018 por mim e pelo paisagista Matheus Maramaldo, que além de arquiteto da UnB é doutorando do programa de pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAU/UnB, é professor voluntário da FAV e tem ministrado a disciplina comigo.

Sua criação foi casada com o projeto Museu das Flores e o objetivo é proporcionar aos alunos aprendizado prático em jardinagem, assim como envolvê-los na criação dos jardins do viveiro. A procura é alta, recebemos alunos de vários cursos da UnB, principalmente da agronomia, florestal, biologia e arquitetura.

As aulas são todas práticas, direto no viveiro, e envolvem desde trabalhos de viveiro, com multiplicação por sementes e estacas em estufa e cultivo de mudas, plantio, poda, solos, mobiliário, irrigação, plantas medicinais, gramados, visitas técnicas, etc.

Tem sido muito gratificante este trabalho, e agora, depois de duas edições da disciplina, começamos a perceber desdobramentos surpreendentes.

Um deles é que a disciplina pode representar, em especial para os alunos da agronomia e engenharia florestal, uma oportunidade para se envolver em atividades práticas que envolvem temas de muitas das disciplinas que estão cursando ou vão cursar ao longo da graduação.

Desta forma, é como se a disciplina se tornasse uma oportunidade de consolidação de saberes da graduação, de forma mais ampla. Outro ponto que nos surpreendeu, pela quantidade, foram os relatos de bem-estar que os alunos sentiram pelo envolvimento nas atividades do viveiro.

Esperamos explorar no futuro maneiras de fazer pesquisas nesta área da jardinagem ligada ao bem-estar, assim como procurar formas de levar estes benefícios a outros contextos da própria universidade.

Uma das sugestões, por exemplo, é abrir o viveiro, uma vez por semana, para que a comunidade acadêmica o visite e possa colher e/ou preparar chás para consumir lá mesmo. Esperamos assim informar e trazer para os visitantes um pouco da graça dos jardins, além de, através desta iniciativa, enriquecer nosso próprio olhar e aprimorar nossas próprias técnicas.

Plantas floridas no cerrado em Alto Paraíso GO


Plantas floridas no cerrado em Alto Paraíso GO

Auepaisagismo: Quais as expectativas para o Curso de Verão "Cerrado: experiência e invenção"?

As melhores! O curso de verão, oferecido por mim e pelos professores Alex Calheiros, do Departamento de Filosofia e pela professora Patricia Gomes, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, ocorrerá na Chapada dos Veadeiros e envolverá expedições de campo por áreas preservadas do Cerrado acompanhadas por aulas teóricas, palestras e oficinas.

Trataremos de temas do paisagismo, assim como dos processos de ocupação e transformação do território, Filosofia da Paisagem e de como o Cerrado pode ambientar textos históricos e literários.

A procura por parte dos alunos foi alta, entre várias graduações da UnB. Fundamental para nossos objetivos será também a participação de convidados de outras universidades e instituições, além de alguns profissionais da área de paisagismo. Será uma oportunidade para todos, acredito, de grande troca de conhecimentos. Esperamos, na verdade, que esta iniciativa seja apenas o pontapé inicial para um contínuo trabalho de pesquisa e discussão sobre os temas abordados. Interesse por parte da comunidade, pelo visto, não falta. Ainda bem!

Currículo do Professor Júlio Pastore:
Professor adjunto da Universidade de Brasília - UnB, nas áreas de Paisagismo, Arborização Urbana e Jardinagem, com pesquisas na área de "Teoria do Paisagismo" e "Paisagismo e Cerrado”.

Agrônomo pela Universidade Federal de Goiás (2004)

Mestre em Paisagismo pela Università degli Studi di Firenze, Itália (2008).

Doutor em Arquitetura pela Faculdade de Arquitetura da Universidade de São Paulo/FAUUSP (2014), sob orientação do Prof. Dr. Vladimir Bartalini, com pesquisa intitulada O Cerrado enquanto paisagem: a dinâmica de apropriação paisagística do território.

Durante o doutorado cumpriu período de pesquisa no Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa, sob orientação da Prof. Adriana Veríssimo Serrão, sobre Filosofia da Paisagem (2013).

Entre 2015 e 2017 desenvolveu pesquisa (pós-doutorado) sobre Filosofia da Paisagem e Teoria do Paisagismo na FAUUSP sob a supervisão do Prof. Dr. Vladimir Bartalini, com estágio em pesquisa (interrompido) na Universidade da Califórnia, Berkeley.

Desde a graduação tem atuação profissional constante nas áreas de paisagismo, jardinagem e recuperação ambiental, no Brasil, na Austrália e na Itália.
https://www.escavador.com/sobre/5880470/julio-barea-pastore

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    1 - Autor: Silvia sardinha - Data: 09/03/2020 08:22:35

    Sensacional a matéria! Prof Pastore é um grande profissional, não somente pelos conhecimentos que carrega, mas pela forma que atua; com muita inteligência, simplicidade, generosidade e energia para fazer sempre o melhor! Muito obrigada


    AuE Responde: Prezada Silvia, concordamos plenamente com o seu comentário! Sentimo-nos muito honrados com a participação do Prof. Pastore em nossa revista! Contamos com outras participações dele!




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