Websérie " Parques de BH" apresenta beleza das áreas verdes na cidade
Autor: Isabela Silva - Data: 02/02/2021
Conhecida como Cidade Jardim, Belo Horizonte possui atualmente 38 milhões de metros quadrados em área verde, distribuídos em espaços públicos, parques, praças, jardins e espaços livres de uso. Sendo estes espaços não apenas locais de lazer e turismo, representam um indicador de saúde ambiental da ciadade, contribuem para qualidade de vida e tornam a ocupação do espaço público pela população, mais acessível e democrática.
Parque Jaques Costeau. Fonte: http://portalbelohorizonte.com.br/o-que-fazer/ao-ar-livre-e-esportes/parque/parque-jacques-cousteau
Inspirado neste cenário, o projeto "Parques de BH" é uma web série criada com objetivo de ampliar o potencial turístico da capital, evidenciando a vocação para natureza e bem-estar. O projeto conta com a produtora Coreto Cultural e foi viabilizado com recursos do edital Quatro Estações da Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte (Belotur). A fotografia e montagem, assim como roteiro e direção, são de Lilian Nunes e Chico de Paula.
“Descobrir o parque através das pessoas que o frequentam, das histórias e afetos ali contidos, revela uma personalidade que é daquela natureza – completamente integrada com as pessoas que ali convivem. É tudo só um elemento: as pessoas, os bichos, as árvores, o vento… O Jacques Cousteau tem uma personalidade admirável, delicada e ímpar”, afirma Chico de Paula
A web série traz entrevista com pessoas que fazem parte da história do local e está disponível no site Coreto Cultural. A estreia aconteceu em 30 de janeiro de 2021 e teve a participação como mestre de cerimônias, a DJ e produtora Black Rosie; e contou ainda com a participação dos músicos Maurício Tizumba e Marcelo Dai.
Como cenário, o mesmo ambiente apresentado no primeiro episódio, o antigo lixão e atualmente Parque municipal Jacques Cousteau, localizado no bairro Betânia.
Paisagismo do local. Fonte: https://prefeitura.pbh.gov.br/fundacao-de-parques-e-zoobotanica/informacoes/parques/parque-jacques-cousteau
Dentre os entrevistados, o projeto contou com a contribuição da bióloga e gerente de Parques do Barreiro e Oeste da Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica, Edanise Reis. A participante coleciona histórias emocionantes sobre o parque onde passou quase que toda a sua vida profissional.
Sua contribuição hoje pode ser contemplada nas copas monumentais de jacarandás, paus-Brasil, ipês, e outras árvores plantadas pela bióloga. Relata também as histórias de filhotes resgatados que alimenta diariamente. "São lições eternas: plantios de afeto, colheitas de respeito", disse.
“Me considero privilegiado de integrar esse projeto que conta a história do Parque Jacques Cousteau, cenário de tantas histórias dos visitantes e pessoas que ali trabalham, sendo a sua própria história que é de transformação. Um local que de lixão se transformou nessa imensa área verde, com riacho, com uma riquíssima fauna e flora e ainda fornecedor de mudas para outros locais públicos da cidade. Eu sou congadeiro e aprendi a tocar ao ar livre, local onde a música ressoa e alcança o coração de quem está aberto a ouvir. No parque, nossa música se mescla com o canto dos pássaros e é linda essa harmonia”, ressalta Mauricio Tizumba
O Parque Jacques Cousteau
Antigo lixão e atualmente parque Jaques Cousteau. Fonte: https://prefeitura.pbh.gov.br/fundacao-de-parques-e-zoobotanica/informacoes/parques/parque-jacques-cousteau
O parque por 20 anos foi um dos maiores lixões de Belo Horizonte e transformou-se no Parque Vila Betânia, em 1971. Tornou-se uma reserva biológica e principal viveiro de produção de mudas para capital, em 1976. Nesta época já era popularmente conhecido como Horto Municipal e pode abastecer ruas, praças, e parques de Belo Horizonte com espécies arbóreas e ornamentais.
O espaço abrigou durante 9 anos, o Jardim Botânico fundado em 1991, até sua sede ser concluída na Pampulha. A transferência para a sede própria ocorreu em 2001, em uma área onde funciona também o Jardim Zoológico. No local concentra-se a produção de espécies de grande porte para a região. O parque de 335 mil metros quadrados, possui cobertura vegetal com avançado grau de regeneração natural e contínua, correspondendo a 80% da área total.
O parque possui mais de 70 espécies arbustivas, ornamentais e frutíferas (mangueiras, jabuticabeiras e bananeiras), sendo possível também, conhecer as nascente e cursos d’água perene.
É possível contemplar a fauna composta por anfíbios, répteis, aves, como sabiás, frangos d’água, saracuras, e mamíferos, como cuíca, mico-estrela, esquilo-caxinguelê e gambás.
E usufrui das diversas opções de lazer para seus visitantes, como: trilha ecológica, brinquedos, espaços para contemplação, áreas de convivência e academia ao ar livre.
Área de lazer. Fonte: https://prefeitura.pbh.gov.br/fundacao-de-parques-e-zoobotanica/informacoes/parques/parque-jacques-cousteau
Devido à pandemia, a visitação ao parque acontece mediante o agendamento prévio através deste link.
Site de referência: hojeemdia.com.br
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