Plantas que brilham
Autor: Regina Motta - Data: 25/01/2014
Uma recente tecnologia vem surgindo, prometendo mais um novo caminho para os produtores de plantas ornamentais, além de ser uma idéias sustentável de iluminação: Plantas que brilham no escuro.
O projeto Glowing Plant Project vem sendo desenvolvido buscando identificar genes de bactérias bioluminescentes e usar a sequência de DNA desses organismos para reprogramar e projetar novas sequências que podem ser implantadas em outras plantas, permitindo que estas brilhem no escuro.
Outro projeto, também em andamento, a Bioglow, uma companhia fundada pelo biólogo molecular Alexander Krichevsky - que estuda plantas produtoras de luz própria desde 2010 -, anunciou o lançamento da Starlight Avatar, uma planta que também emite a própria luz. O especialista acredita que a Bioglow será a primeira organização do mercado a lançar plantas autoluminescentes para todos os usuários. Ele explica que desenvolveu as plantas após introduzir nelas o DNA extraído de bactérias marinhas luminescentes. Segundo o cientista, os primeiros protótipos têm vida útil entre dois e três meses e sua iluminação acontece de forma constante e independente, já que não necessita da captação de raios ultravioleta ou adição de substâncias químicas.
Até o momento, estes projetos têm um problema em comum a ser resolvido: A intensidade da luz emitida pelas plantas ainda é muito baixa. O que se espera é que esta nova tecnologia possa ser utilizada por arquitetos e paisagistas, além da marcação de faixas nas calçadas e rodovias que irão emitir luz natural e dispensar a eletricidade.
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