Sítio Burle Marx: há um ano sendo reconhecido como Patrimônio Mundial
Autor: Letícia Costa - Data: 02/08/2022
Fonte: RIOSOLIDARIO Compromisso com a Cidadania
Há um ano o Sítio Burle Marx, agora transformado em jardim tropical no Rio de Janeiro, ganhou o título de Patrimônio Mundial da Unesco.
Além da sua tamanha riqueza artística e científica, o espaço que está localizado em Barra de Guaratiba na Zona Oeste do Rio, também se destaca pelo seu entorno e sua natureza. Segundo o G1, 50 das 3500 espécies de plantas tropicais e subtropicais ali presentes foram descobertas pelo paisagista.
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O Sítio reúne uma variedade de atrativos presentes em suas edificações, lagos, jardins, coleções de arte e biblioteca, além disso, proporciona a propagação de importantes ideias a respeito de botânica, paisagismo, design de jardins, horticultura, preservação arquitetônica, planejamento urbano e diálogo entre natureza e arte, que em conjunto sintetiza a vida e estimula o espírito criativo.
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História
O Sítio, primeiramente conhecido como Fazenda ou Engenho Santo Antônio da Bica, devido a fonte d’água que ficava no local, foi comprado pelo paisagista no século XX, porém a sua história é mais antiga: conforme a Organização Sítio Roberto Burle Marx, a capela foi erguida em 1690 por um capitão-mor e apenas no ano de 1949 Roberto comprou o primeiro terreno que faz parte do ambiente e posteriormente, ele fixou à propriedade inicial vários terrenos vizinhos, visando transformá-la no laboratório em que desejava.
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Em 1973 ele passou por reforma e Burle Marx mudou-se definitivamente para lá, levando consigo um acervo de plantas. Anos após a propriedade ter sido tombada pelo Iphan, o espaço se tornou Patrimônio Mundial da Unesco em 27 de julho de 2021.
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Como foi o processo?
Para concorrer ao título de Patrimônio Mundial da Unesco o Sítio passou por um processo de requalificação, a partir de outubro de 2018, com base no projeto do Intermuseus e tendo apoio financeiro do BNDES por meio da Lei de Incentivo à Cultura. Nele foram priorizadas três frentes, como dito pela ArqXp, sendo elas arquitetônica, museológica e institucional, com ênfase no legado do paisagista e a experiência de visitação.
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Para isso, foi criado um espaço receptivo que apresenta o artista e todo o seu contexto histórico, um percurso novo abrangendo o interior da casa com a finalidade de imergir na vida do paisagista, digitalização das suas obras em bancos de dados específicos, realização do Plano Diretor para reforma e construção, além de outras medidas objetivando o articulação social, comunicação, educação e turismo. Desse modo, através do feito, a essência artística e paisagística do Burle Marx presente na sua antiga moradia teve a sua valorização para a humanidade.
Fonte: RIOSOLIDARIO Compromisso com a Cidadania
Fontes:
G1
Ministério do Turismo
Diário do Rio
Sítio Burle Marx
ArqXp
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